Lembra-te das mães que amamentam suas crianças especiais, elas nos ensinam o amor mais verdadeiro;
Lembra-te
das mães que esperam, domingo pela madrugada, nas calçadas das
penitenciárias, a oportunidade de beijar os filhos encarcerados, elas
nos ensinam que todo amor faz sofrer;
Lembra-te das mães que, sem dormir, aguardam seu filho chegar, elas demonstram que zelo nasce do querer bem;
Lembra-te das mães abandonadas pelos maridos, nelas está o eliminar pelo ódio ou o curar pela doçura;
Lembra-te das mães solteiras na hora em que estão parindo, delas jorra o antídoto que enfraquece a culpa;
Lembra-te das mães que agasalham seus filhos com jornais em calçadas urbanas, nelas o amor se transforma em teimosia;
Lembra-te
das mães que acabaram de enterrar seus filhos, delas se ouve o lamento
mais dolorido e com elas ninguém esquece que é pó;
Minha prece por todas elas.
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